terça-feira, 1 de novembro de 2011

Papo Calcinha #5


Levanta a mão quem gosta de ficar menstruada!! Hahá... Acho que ninguém levantou né!? rs* Eu pelo menos NUNCA e em tempo algum gostei de ficar de "xico". Acho uó. E olha que tive até um pouco de sorte, fiquei menstruada pela primeira vez, relativamente tarde, aos 15 anos! Foi na escola...minha sorte é que o short de uniforme era escuro. Coisa triste e traumatizante né, peloamordedeus! Minha repugnância pelo xico é tão grande que há quase 4 anos faço uso contínuo da pílula anticoncepcional. Nesse tempo já ouvi tanta coisas sobre o uso contínuo da pílula anticoncepcional, como por exemplo que eu ia ficar infértil, que a menstruação serve para "limpar" o organismo do sangue que não é mais útil e mais um montão de blábláblá. Resolvi pesquisar mais sobre o assunto, afinal, da minha parte só tenho o que comemorar. Desde que comecei a usar a pílula continuamente não tive nenhum problema. Meu peso não sofreu oscilações, emagreço muiito facilmente desde sempre e assim continuo. Não aumentou a quantidade de espinhas e cravos. Posso ir a praia o dia e a hora que quiser, sem nenhum problema. Uso roupa branca sem neuras. Só alegria gente! Costumo dizer que estou em eterna TPM, então...cuidado sempre! rs* 


As pílulas contraceptivas (preservativos orais) são um método de controle da natalidade que usa hormônios para prevenir gravidez. Os hormônios femininos artificiais nas pílulas mudam os níveis de hormônios naturais da mulher e impedem que seus ovários liberem um óvulo todo mês. A cérvice produz também menos muco de forma que o espermatozóide não entre facilmente no útero .Além disso, a mucosa do útero se torna mais fina, sendo mais difícil a fixação do óvulo no útero.

Estudo inédito comprova benefícios da pílula contínua: As mulheres que acham que menstruar é coisa do passado já podem ficar mais tranqüilas. Acaba de ser publicado um estudo brasileiro na revista norte-americana Contraception que comprova que o uso contínuo da pílula anticoncepcional tem os mesmos efeitos na mulher que a pílula tomada com pausa mensal. Segundo o coordenador do estudo, Dr. Rogério Bonassi Machado, alguns médicos acreditavam que o uso contínuo poderia deteriorar o perfil metabólico das usuárias. “O estudo mostrou que não, e confirmou que a pílula contínua se comporta da mesma maneira do que a usada com pausas, podendo ser uma boa alternativa de contracepção”, afirma o médico ginecologista e chefe do Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Medicina de Jundiaí. Além disso, a taxa de amenorréia (ausência de sangramento) foi crescente a partir do terceiro mês de tratamento, atingindo 81%. Não é nova a discussão sobre a necessidade da pausa mensal durante o uso de contraceptivos orais combinados. Ela acompanha a pílula desde o início da sua utilização, na década de 60. Muitas mulheres, porém, ainda acreditam que o sangramento tem alguma função, como tentar aproximar ao ciclo menstrual natural, “limpar” o organismo dos hormônios, certificar que não engravidou e prevenir o sangramento inesperado. Segundo o organizador do estudo, porém, “nenhuma dessas razões têm comprovação científica”. Para as mulheres que consideram o sangramento mensal indesejável, seja por sintomas apresentados nesse período ou até por questões pessoais, a contracepção contínua pode ser uma opção segura, segundo o estudo realizado na Faculdade de Medicina de Jundiaí. Durante a pesquisa, não foram observadas alterações no peso e na pressão arterial das pacientes; houve baixa incidência de efeitos adversos; a taxa de amenorréia (ausência de sangramento) foi crescente a partir do quarto ciclo de observação e atingiu 81% ao final. Houve redução nos níveis de LDL (colesterol ruim) e aumento do HDL (colesterol bom) e triglicerídeos; houve aumento não significativo nos níveis de insulina e manutenção da glicemia. “Em conclusão, pôde-se demonstrar que o uso contínuo da associação etinilestradiol 30 mcg/gestodeno 75mcg, por 24 semanas, associou-se a efeitos clínicos satisfatórios, com manutenção dos níveis pressóricos e do peso corporal; a alterações metabólicas semelhantes às observadas em usuárias de pílulas com pausas mensais e a elevada taxa de amenorréia após o terceiro ciclo de tratamento”, afirma o Dr. Rogério Bonassi.


A pílula de uso contínuo testada no estudo foi o Gestinol 28, produzido pela Libbs Farmacêutica há cerca de três anos. É indicada para mulheres que querem interromper a menstruação por um período determinado ou para tratamento dos sintomas da menstruação, como cólicas muito fortes, enxaqueca e tensão-pré-menstrual. O Dr. Rogério Bonassi explica que “além de evitar a gravidez, a adoção da pílula anticoncepcional de uso contínuo minimiza os incômodos da menstruação e diminui os riscos de doenças como endometriose e câncer de ovário”.

O estudo, denominado “Aspectos clínicos e metabólicos da associação contraceptiva etinilestradiol 30 mcg / gestodeno 75 mcg em uso contínuo”, foi desenvolvido por existirem poucos relatos na literatura científica acerca de parâmetros clínicos e do impacto metabólico em usuárias de pílulas contínuas por longo período. A pesquisa envolveu 45 voluntárias, com idade entre 18 e 35 anos, durante 24 semanas (seis meses), o maior período de estudo realizado com esse método anticoncepcional.

Mais benefícios comprovados - Um outro estudo realizado com o Gestinol 28, apresentado no 8º Congresso da Sociedade Européia de Contracepção em Edimburgo, na Escócia, comprovou mais um benefício deste tipo de medicamento: ele é eficaz na prevenção da endometriose, uma doença que atinge uma em cada dez mulheres no mundo todo. O estudo, realizado no Centro de Pesquisa e Assistência em Reprodução Humana (CEPARH), em Salvador (BA), mostrou que 38% das mulheres operadas de endometriose que não utilizaram o contraceptivo voltaram a apresentar cistos endometrióticos, enquanto no grupo tratado com Gestinol 28 não houve nenhuma recorrência. O estudo prova que é possível tratar as dores e prevenir a recorrência da endometriose a partir de um método simples, barato e com poucos efeitos colaterais.

Para as mulheres que sofrem com as indesejáveis cólicas menstruais, a pílula anticoncepcional de uso contínuo também pode ser uma boa opção de tratamento. Sua eficácia foi comprovada em outro estudo clínico, também realizado no Centro de Pesquisa e Assistência em Reprodução Humana (CEPARH), em Salvador (BA). O coordenador do estudo, Dr. Hugo Maia Filho, professor do Departamento de Ginecologia da Faculdade de Medicina da UFBA (Universidade Federal da Bahia) e diretor de pesquisas do CEPARH, explica: “O uso de anticoncepcionais orais bloqueiam o ciclo hormonal natural e a ovulação, o que impede a produção excessiva das prostaglandinas. Esta substancia, produzida pelo endométrio (parte interna do útero que se descama durante a menstruação), a partir do estímulo dos hormônios ovarianos, em excesso, está relacionada com o aparecimento das cólicas menstruais dolorosas”. O estudo revelou que o uso contínuo da pílula Gestinol 28 (gestodeno associado ao etinilestradiol) reduz em mais de 80% os níveis de prostaglandinas no sangue menstrual, comprovando sua eficácia no tratamento das cólicas.

O uso contínuo da pílula anticoncepcional pode causar infertilidade? 
Essa é uma dúvida que ronda a cabeça de muitas mulheres que usam a pílula por muito tempo, mas, segundo o especialista em Reprodução Humana José Geraldo Caldeira, do Hospital e Maternidade Santa Joana (SP), essa informação não passa de um mito. “Não importa o tempo que a mulher use a pílula, isso não interfere no processo de fertilidade do organismo. O que pode acontecer é o disfarce de um problema pré-estabelecido.

O que acontece é que na população em geral nós temos um determinado número de casais inférteis, digamos 10 – 20%. Muitas mulheres inférteis estão tomando a pílula por não saberem deste fato e ao interromper o método para engravidar logicamente não irão engravidar. A pílula não tem nada a ver com isso.


Pílula Anticoncepcional de uso contínuo: Cerazette e Gestinol
Ambas são pílulas de uso contínuo que contêm apenas progesterona, mas por não possuir o hormônio estrogênio, a Cerazette não causa a maioria dos efeitos colaterias de outras pílulas.
Eu uso o Cerazette! É ótimo. Demorei cerca de 2 meses para me adaptar totalmente. Só o preço que é um pouco salgadinho, compro por R$: 31,00 aqui na minha cidade. Mas, vale a pena! 

O Cerazette é uma pílula extremamente segura e com mínimos efeitos colaterais. É utilizado também para diminuir a TPM. Sua utilização requer um período de adaptação de mais ou menos três meses, sob supervisão médica. Não interrompa o uso por sua conta. Havendo boa adaptação é uma das melhores opções que possuímos hoje.


Curiosidades...
Além de evitar a gravidez com uma grande eficácia, a pílula anticoncepcional pode trazer também os seguintes benefícios para a saúde da usuária:
Diminuição do fluxo menstrual: diminui os dias de incômodo e diminui a incidência de anemia
Controle do ciclo: o ciclo costuma ficar mais regular. A usuária pode também adiantar ou atrasar uma menstruação por motivos diversos ( viagens, casamento, competição esportiva, etc.)
Cólicas menstruais: em grande parte das usuárias, esse incômodo, tão comum entre as adolescentes, melhora acentuadamente.
Infecções: a pílula protege contra alguns tipos de infecções das trompas. Somente nos EUA ocorrem menos 13 mil internações ao ano devido a essa proteção.
Câncer do endométrio: a usuária de pílula tem a metade do risco de ter este tipo de câncer.
Câncer do ovário: também diminui em cerca de 40% a incidência deste tipo de câncer.
Cistos ovarianos funcionantes: a incidência é diminuída em cerca de 90%.

Beeeijão meninas! Dani

Fontes que me ajudaram a montar o post: