terça-feira, 28 de junho de 2011

GamePlay #5

Hey, ho, let’s go. Voltando agora com o GamePlay… E o jogo de hoje é um “clássico” da empresa de games japonesa “Capcom”. Isso pode até deixar uma brecha para um possível post sobre a evolução deste game, desde o início da saga.

Bem, o jogo desta semana é o Resident Evil 5. Antes de mais nada, para ler o post com a música tema do jogo, basta dar o play abaixo ( Eu não gosto muito da música, mas serve pra dar um “clima”…)

Eu pensei bem antes de falar sobre este jogo, já que é daquele tipo que todos conhecem, mas ai eu falei “Foda-se, é um ótimo jogo, por que não falar dele ?” Enfim, vamos a análise do jogo:

Uma das novidades mais marcantes deste game foi a possibilidade de o jogo ocorrer com dois personagens ao mesmo tempo (Chris e Sheva, no caso do modo história), o que criou o primeiro game da saga Resident Evil ( sem contar o outbreak e afins, apenas os numerados, como 1, 2, 3, 4…) na qual é possível se jogar com dois jogadores, seja com um amigo no modo offline ou com qualquer pessoa do mundo no modo online.

O game foi lançado em março de 2009, com enormes expectativas de fans de outros jogos da série. Alguns deles saíram decepcionados, devido a mudança radical no estilo de jogo, que falarei abaixo. O próprio criador do game disse que a perda de alguns antigos jogadores e o ganho de novos era esperado por eles com esta mudança.

Um companheiro no jogo já pode ser visto em Resident Evil 4 (Ashley Graham), porém ela não ajudava em nada ( só atrapalhava, por sinal) e não estava presente durante todo o jogo. Agora seu companheiro pode atirar até melhor do que você, carregar itens, cura-lo e utilizar golpes corpo-a-corpo para ajuda-lo. O único problema é que em certos pontos onde uma agilidade maior é necessária a inteligência artificial do computador não é muito eficiente, podendo as vezes até deixar o jogador nervoso. Com a adição deste companheiro você pode ser salvo da morte inúmeras vezes, basta que ele lhe dê um tapão no peito para você recuperar a consciência, mas isso não dispensa o uso das antigas ervas e sprays de primeiros socorros.

A mira infra-vermelha foi mantida de seu atencessor, o que torna o jogo muito mais real do que nos antigos games da saga, no qual a mira além de ser automática era mentirosa, já que a arma não precisava estar virada para o inimigo para acertá-lo. Os vários tipos de armas disponíveis são um auxílio para aqueles que têm preferencia por um certo tipo de arma, como espingardas, rifles, pistolas, metralhadoras, lançadores de foguete e granadas.

Outra característica mantida de seu antecessor foi a não-presença de muitos puzzles e maior presença de ação durante o gameplay,o que torna o game mais dinâmico, porém com menos desafios.

Agora não existe mais aquela pausa para mecher no inventário, você tem que ser rápido, já que enquanto você abre o inventário o jogo continua rolando. Ou seja, não pode bobear, tem que ser rápido senão morre.

A história do jogo é bem interessante e se passa em um vilarejo africano, chamado Kijuju. Para a total compreensão é importante você ter o mínimo de conhecimento sobre a história da saga ou tenha jogado os jogos antigos.

Bem, depois de uma análise simples meu veredicto é:

9,0

Motivo: Apesar da jogabilidade e história envolventes, o jogo peca no sentido da ação, sendo que você pode zera-lo facilmente, sem grandes dificuldades. Mas, de resto, é um excelente jogo, onde o survival horror repleto de puzzles foi substituido por uma ação e certa estratégia para finalizar o jogo.